terça-feira, 18 de maio de 2010
VI Cúpula União Européia - América Latina
sábado, 15 de maio de 2010
Câmara aprova criação de escolas profissionalizantes na fronteira com o Uruguai
As escolas binacionais serão administradas pela Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul e pela Administração Nacional de Educação Pública do Uruguai. Juntos, os dois órgãos escolherão as cidades fronteiriças onde serão implantados os institutos de formação profissional para atender aos moradores brasileiros e uruguaios que vivem numa faixa de até 20 quilômetros da fronteira.
Os cursos das escolas profissionalizantes serão definidos por consenso entre o Brasil e o Uruguai, levando em conta as características de cada uma das áreas fronteiriças, as principais demandas do mercado de trabalho local e as necessidades educacionais da população. As aulas poderão ser apresentadas em português ou espanhol.
Estão previstos cursos nas áreas de telemarketing, automação industrial, agricultura, meio ambiente e informática. De acordo com informações do Ministério da Educação, já está sendo analisada a criação de escolas profissionalizantes também na fronteira do Brasil com a Argentina e com o Paraguai, os outros dois países que integram o Mercosul. O projeto aprovado pela Câmara agora segue para o Senado.
Agência Brasil
Entrevista com Dr. Rosinha sobre os rumos do Mercosul
Pergunta - O Parlasul quer mudar os rumos do Mercosul?
Dr. Rosinha - Acho que o mais importante na declaração aprovada em Montevidéu é a concepção do que nós queremos para o Mercosul. Nós dizemos, na declaração, que não queremos o bloco como área de livre comércio e, sim, como uma união aduaneira. Entendemos que esta união é a possibilidade de ter um bloco mais forte para fazer sua inserção econômica no mundo.
Pergunta - Esta não é uma mudança total de concepção do Mercosul?
Dr. Rosinha - Não. O bloco foi criado como união aduaneira mas o governo Fernando Henrique Cardoso procurou dar ao Mercosul uma visão de livre comércio. Não um livre comércio entre nós, os países que formam o bloco, mas livre comércio no sentido de nos abrirmos para o exterior. O Parlasul manifestou-se majoritariamente em defesa da união aduaneira e acho que esta é uma manifestação política importante.
Pergunta - O Parlasul, criado em 2006, ainda é pouco conhecido. Como o senhor explicaria o conceito desse tipo de Parlamento integrado a um bloco comercial?
Dr. Rosinha - O debate para a criação de um Parlamento no Mercosul teve algumas razões. Uma delas é que um bloco econômico só é forte se ele tiver instituições. Um exemplo: a União Europeia tem o Parlamento Europeu, o Tribunal de Luxemburgo, a Comissão Europeia, o Conselho Europeu. No Mercosul, temos o Conselho de Ministros e um Tribunal de Controvérsias. O Parlasul, integrado por deputados e senadores dos quatro países do bloco, dá maior institucionalidade e cria um foro político de debates.
Pergunta - O Parlamento seria a representação popular no Mercosul?
Dr. Rosinha - Esta é outra razão para a criação do Parlamento do Mercosul, que ainda carece de cidadania. Não é o Parlamento que vai dar cidadania ao Mercosul mas ele ajuda a fazer o debate sobre os direitos individuais das pessoas dentro do bloco e ajuda a corrigir o déficit democrático por meio do próprio debate político. Por isso, o Parlamento do Mercosul não representa os Estados. Ele representa a população do Mercosul. O Parlasul é uma entidade nova e só vai ganhar ênfase e reconhecimento popular no momento em que nós conseguirmos fazer as eleições diretas de seus integrantes. Isso deveria acontecer em 2010, mas ainda precisamos resolver algumas questões internas antes de chegar às eleições. Também espero que até o final do próximo ano nós tenhamos definido o papel do Parlasul nas negociações internacionais do Mercosul.
Parlasul discute agricultura orgânica e energias renováveis
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Parlamentos de integração reunidos em Sevilha
As reuniões acontecem no clima das declarações de José Serra sobre o Mercosul, que nas duas últimas semanas geraram reações negativas nos países do bloco e também no setor empresarial europeu: Empresários repudiam posição de Serra sobre Mercosul. A esse respeito, o Parlasul aprovou na última plenária, essa semana, uma declaração reafirmando os princípios da integração regional em que se baseia o Mercosul. Veja mais informações sobre a plenária na página do Parlamento do Mercosul.
terça-feira, 11 de maio de 2010
PARLASUL instala profundo debate sobre processo de integração.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Mantido o critério de proporcionalidade
10/05/2010
domingo, 9 de maio de 2010
60 anos da Declaração Schuman
Representação brasileira aprova acordo sobre Itaipu
O parecer do deputado Dr. Rosinha (PT/PR) que trata das Notas Reversais do Tratado de Itaipu teve aprovação nesta quarta-feira, 05, quando a Representação Brasileira do Parlasul discutiu e votou a Mensagem n° 951/2009 - proposta de alteração presente nas Notas Reversais que aumenta os valores pagos ao Paraguai pelo excedente de energia cedido ao Brasil.
Foram sete votos favoráveis e três contrários, baseados no argumento de que o Brasil subsidiou toda a estrutura para usina de Itaipú. Os deputados Antônio Pannunzio (PSDB/SP), Ruy Pauletti (PSDB/RS) e Geraldo Thadeu (PPS/MG) declararam votos contrários ao acordo, A Mensagem altera o Tratado de Itaipú, aumenta os valores pagos pela energia de 120 milhões de dólares (aproximadamente R$ 210 milhões) para cerca de 360 milhões de dólares (cerca de R$ 630 milhões), considerando os valores de 2008.
Segundo o relatório do deputado Dr. Rosinha, o acordo "tange a regularização fundiária de agricultores de origem brasileira no Paraguai", da mesma maneira que o governo paraguaio "tem declarado disposição de assegurar a defesa dos direitos legítimos dos proprietários brasileiros e as autoridades paraguaias têm apoiado esse compromisso, apesar das dificuldades operacionais".
O deputado José Paulo Tóffano (PV/SP), presidente da representação brasileira do Parlasul, garante que o acordo será benéfico aos dois países e ao Mercosul. " É um irmão cuidando do outro, visando o fortalecimento do bloco Mercosul", diz Tóffano.
A Mensagem n° 951/2009 deixa a Representação já como um Projeto de Decreto Legislativo e deverá ser votado em regime de urgência, sendo avaliado simultaneamente pelas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), de Minas e Energia (CME), de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Se aprovado por todas, o PDC será votado pelo Plenário da Câmara e depois será encaminhado ao Senado Federal.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
domingo, 2 de maio de 2010
O que aconteceria com o Parlasul em caso de retorno ao livre comércio?
Ensino de português e espanhol facilitado no Mercosul
Pelo acordo aprovado semana passada pelo plenário da Câmara, brasileiros poderão ensinar Português nos outros países, enquanto argentinos, uruguaios e paraguaios poderão ensinar Espanhol no Brasil. O reconhecimento oficial do título garante que não haverá distinção entre professores de nacionalidades diferentes. Ou seja, não poderão ser exigidas de professores de outros países do Mercosul quaisquer requisitos para o exercício da docência que não sejam aqueles já exigidos para os cidadãos nacionais. O projeto segue para apreciação no Senado. Com informações da Agência Câmara: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/147193.html