segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mercadante defende revitalização da agenda do Parlamento

Redacción, Boletín Somos Mercosur - Tras asumir como presidente del Parlamento del Mercosur hace dos semanas, el brasileño Aloizio Mercadante toma impulso. Y en afán de concretar su promesa de dinamizar la agenda política del deliberativo regional, planea recibir en sesión plenaria a los cancilleres de Argentina, Héctor Timermann, y de Brasil, Celso Amorim. El marco: dos artículos del Protocolo Constitutivo del Parlamento, 4.6 y 4.7, según los cuales el legislativo regional tiene la facultad de recibir a la Presidencia Pro Témpore saliente para que presente un informe sobre las actividades realizadas en la misma y hacer lo propio con la entrante para informar del plan de trabajo para el semestre.

La visita de los jefes de las diplomacias argentina y brasileña podría ocurrir el día lunes 13 de setiembre. Al menos así lo destaca un artículo publicado en el sitio web del Parlamento del Mercosur, donde se sostiene que “La presencia de los cancilleres permitirá afianzar el vínculo entre los organismos del bloque, fortaleciendo la democracia y la transparencia en las políticas regionales”. Aunque no confirma la presencia de los ministros y se limita a informar sobre la invitación realizada por el deliberativo, la nota agrega que en la cita los cancilleres “podrán exponer sobre los recientes avances” en el Mercosur, suscitados en la Cumbre de Presidentes de San Juan.

En su última reunión, el Parlamento emitió una declaración destacando el acuerdo por el Código Aduanero Común y la paulatina eliminación del doble cobro del Arancel Externo Común, no obstante lo cual algunos parlamentarios –en su mayoría brasileños- lamentaron que durante la Cumbre no se haya tratado la nueva integración del Parlamento, en base a un acuerdo político que recogió la aprobación de los representantes de los cuatro países y fijó la proporcionalidad atenuada como fórmula para la composición de las bancadas parlamentarias. El acuerdo resposa en los cajones del Consejo del Mercado Común (CMC) desde el primer semestre de 2009.

Finalizada primeira etapa das obras da nova sede do Parlasul

Redacción, Boletín Somos Mercosur - Las autoridades del Parlamento del Mercosur prevén que para la primera semana de octubre, coincidentemente con su X Sesión Extraordinaria, habrá finalizado la primera etapa de las obras de la nueva sede del deliberativo regional. Las obras, que comenzaron hace aproximadamente seis meses en la ex Sala Nácar del que fuera el Casino Parque Hotel de Montevideo -contiguo al Edificio Mercosur, sede administrativa del bloque- fueron financiadas en esta primera etapa con fondos del deliberativo regional y una partida presupuestal del Estado uruguayo, obtenida a través de un Acuerdo sede suscrito entre el Parlamento y la República Oriental del Uruguay, según explicaron a este medio fuentes parlamentarias.

La segunda etapa de las obras, que comenzará en octubre, será financiada in totum por el Estado uruguayo, que ya incluyó en su presupuesto quinquenal un monto de U$S 3.000.000 destinados específicamente a la finalización de la nueva sede parlamentaria. Para ese entonces, la Intendencia Municipal de Montevideo (IMM), que ocupaba el edificio donde se instalarán las oficinas y el hemiciclo parlamentario, habrá trasladado sus instalaciones a la ex Casa de Andalucía, erigida frente al Edificio Mercosur, en el Parque Rodó de Montevideo. Y entonces sí las obras se concentrarán en la construcción del hemiciclo parlamentario, donde se llevarán a cabo las sesiones parlamentarias.

Ocurre que hasta ahora sólo se ha intervenido en lo que serán las oficinas administrativas del deliberativo, que podrán ser utilizadas a partir de octubre. Según calculan las autoridades parlamentarias, el hemiciclo podría estar pronto para fines de 2011, aunque todo depende de los tiempos administrativos. Aún hay dudas sobre la compra del mobiliario, algo para lo que se podría apelar a los Fondos de Convergencia Estructural del Mercosur (FOCEM), que entre sus prioridades también contempla el fortalecimiento de la estructura del Mercosur. Pero aún hay dudas sobre este último punto, y en el Parlamento no descartan recurrir a la cooperación internacional.

Por lo pronto, según se explicó al Boletín Somos Mercosur, el canciller uruguayo Luis Almagro ya ha confirmado a las autoridades del Parlamento el compromiso de su país en finalizar las obras cuanto antes, en consonancia con los planes del brasileño Aloizio Mercadante, decidido a consolidar la institucionalidad del deliberativo durante su mandato. “Sería una señal fuerte de que el Parlamento vino para quedarse”, confiaron a este medio fuentes del entorno del flamante presidente del legislativo regional.

sábado, 28 de agosto de 2010

Alunos da rede pública vão representar o país no Parlamento Juvenil do Mercosul

Clique para ouvir o áudio da Rádio Senado.

Mais de 70% apóiam a Integração entre os países da América Latina

Secretaria de Comunicação Social do Parlasul - Segundo o informe publicado pelo Latinobarométro, denominado “2010 América Latina sob o Mundo: a globalização e as relações com outros países do mundo”, 71% dos entrevistados estão a favor da integração econômica entre os países da América Latina.
Foram realizadas 20.204 entrevistas de forma pessoal em 18 países entre 21 de setembro e 26 de outubro de 2009, com mostras representativas de 100% da população nacional de cada país de 1.000 e 1.200 casos, com margem de erro de 3% por país, segundo informou a Corporação Latinobarómetro. O estudo contou com o apoio de múltiplos organismos e governos, entre outros, OEA (Organização de Estados Americanos), CAF (Corporação Andina de Fomento), SIDA (Swedish International Development Cooperation Agency), AECI (Agência Espanhola de Cooperação Internacional), o Banco Mundial e a Agência de Cooperação do Canadá, CIDA.
O apoio à integração econômica na América Latina tem variado entre 70% em 2002, sua cifra mas baixa desde que se aplica a pergunta (1997) e 85% no ano 2005. No ano 2009 se registra 71%. Em todos os países predomina uma visão majoritária a favor da integração econômica, sendo que entre todos os países da América Latina participantes da entrevista, inclusive os do MERCOSUL, Uruguai quem mais a favor se encontra, com 84%. Logo em seguida, se encontra Argentina com 79%, Brasil com 65% e Paraguai com 63%.
Segundo o Parlamentar argentino Mariano West, os números refletem por um lado o maior estudo nas escolas sobre a integração da América Latina e um aumento da consciência da importância da integração.
Sobre os resultados no Uruguai, país onde os cidadãos mais apóiam a integração, o parlamentar uruguaio Alberto Couriel defendeu que o governo do Frente Amplo tem forte incidência nos resultados favoráveis, por ser um governo que sempre defendeu a integração econômica e política da região.
O parlamentar uruguaio Gustavo Penadés, do Partido Nacional, afirmou que o apoio dos cidadãos de seu país à integração econômica deve-se a uma multiplicidade de fatores, dentre os quais a “necessidade do Uruguai de ampliar os mercados para comercializar seus produtos, sendo que com o MERCOSUL passou a comercializar com um mercado de 300 milhões de habitantes, por essa razão, segundo o Parlamentar a população brinda uma prioridade alta à integração econômica”.

Integração política
Pela segunda vez, os latino-americanos foram questionados sobre a integração política na região. Argentina aparece em primeiro entre os países do MERCOSUL e da América Latina onde os cidadãos estão mais dispostos à integração política, 76% responderam favoravelmente, enquanto que no Uruguai 71%, Brasil 61% e Paraguai 52%.
O parlamentar Mariano West entende que existe um sentimento maior a favor da integração na Argentina, que vem sendo marcado politicamente há algum tempo.
“A integração política ocorrerá agora, na medida que se implemente a proporcionalidade atenuada e se realize as eleições diretas ao Parlamento do MERCOSUL”, afirmou o parlamentar Mariano West.
Sobre a integração política, o parlamentar Alberto Couriel destacou a transcendência dos resultados da entrevista e criticou o Partido Nacional sobre suas posições a respeito do tema:
“Porque se um olha as declarações do Partido Nacional, através de seu líder Lacalle, ele está criticando permanentemente o MERCOSUL, que apenas tem que ser uma integração comercial, ressaltando praticamente que o MERCOSUL está arruinado e nunca aceitou nenhum tipo de integração política. Assim, se 71% dos uruguaios crêem na necessidade da integração política na região e 84% na integração econômica, esses resultados refletem muito mais a posição do governo do Frente Amplio”, disse o parlamentar Couriel.
O parlamentar Gustavo Penadés rejeitou veementemente as afirmações do parlamentar Alberto Couriel e enfatizou que “o MERCOSUL existe devido ao governo do Partido Nacional, que liderado pelo atual Senador Lacalle, assinou o Tratado de Assunção naquele momento, ressaltando uma forte ênfase ao MERCOSUL Econômico”.
Para o parlamentar Gustavo Penadés, a pergunta sobre a integração política na região parece ser um tanto vaga, uma vez que não há uma conceptualização clara do que se entende por integração política, permitindo qualquer tipo de interpretação. Segundo o parlamentar, se perguntar aos cidadãos uruguaios sobre a necessidade da existência de um Parlamento do MERCOSUL, a proporção seria outra e não seria tão favorável.
“Uruguai é um país que tem uma consciência muito segura de que a viabilidade econômica ocorre a medida que América Latina, e o MERCOSUL em especial, tenha uma unidade de critérios na integração”, afirmou o parlamentar Gustavo Penadés.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Argentina comienza a tratar proyectos de ley para la elección de Parlamentarios del MERCOSUR

Secretaria de Comunicação Social do Parlasul - El Senado argentino comenzó a tratar el modo de elección directa de los Parlamentarios del MERCOSUR Argentinos. En dos reuniones sucesivas, los días martes 10 y 17 de Agosto, las Comisiones de Asuntos Constitucionales y de Relaciones Exteriores y Culto, han comenzado a considerar dos Proyectos de Ley destinados a modificar en la República Argentina el Código Nacional Electoral, a fin de establecer el modo de elección directa de los Parlamentarios del MERCOSUR Argentinos.

Los proyectos mencionados, presentados por los Senadores y Parlamentarios del MERCOSUR, Dres. José Pampuro y Adolfo Rodríguez Saá, respectivamente, tienen una diferencia conceptual entre sí. El Proyecto del Parlamentario Pampuro concluye que “la única alternativa viable para posibilitar la elección de Parlamentarios del Mercosur en tiempo oportuno y conciliando los dos principios que gobiernan el punto -el de “representación ciudadana” y el de representación de las unidades geográficas internas relevantes-, es la elección por lista en distrito único”. En tanto que el Proyecto del Parlamentario Rodríguez Saá pone el acento en que siendo Argentina un país federal debe corresponder a cada una de las provincias argentinas una representación igualitaria ante el futuro Parlamento del MERCOSUR de acuerdo a una fórmula de elección que asegura a las 23 provincias argentinas y a la Ciudad de Buenos Aires una representación igualitaria “sin importar el número de Parlamentarios a elegirse, que podrá ser variable con el tiempo en función de los índices de población que marquen su número, de acuerdo a lo que se estableciera en el Acuerdo Político para la Consolidación del Parlamento del MERCOSUR aprobado en la Sesión Ordinaria del Parlamento celebrada en la ciudad de Asunción el 29 de Abril de 2009”.

Diversas personalidades argentinas, en especial los integrantes de la Cámara Nacional Electoral, participaron de las reuniones de las comisiones del Senado. A su turno, los Senadores autores de los Proyectos han efectuado vigorosas defensas de sus posturas.

En las próximas reuniones conjuntas de las Comisiones se habrá de decidir cual será la forma de elección directa que acordará el Senado Argentino como el mejor para cumplir el anhelo de los Estados Parte: tener un Parlamento del MERCOSUR integrado por el voto popular de sus ciudadanos.

domingo, 22 de agosto de 2010

Working papers LATN

Dois recentes artigos publicados pela Rede Latino-americana de Política Comercial analisam a integração regional na América Latina. No texto Mercosur, the global economic crisis and the new architecture of regionalism in the Americas, Mario Carranza aborda o futuro do Mercosul e da Unasul no contexto pós-crise. No trabalho Consistency despite instability, resilience despite crises: explaining Latin American regional integration's oxymoron, Olivier Dabène explica as razões da persistência de iniciativas regionais apesar das dificuldades encontradas pelos governos.

sábado, 21 de agosto de 2010

¿Una nueva etapa del Mercosur?

¿Se ha abierto el camino hacia una nueva etapa en la construcción del Mercosur? Una respuesta afirmativa estaría sustentada en un dato real, que es el que los resultados de la Cumbre de San Juan han sido considerados como positivos. Han puesto en evidencia progresos en frentes de acción que son centrales para la construcción de un espacio de integración regional, señala Félix Peña en su último trabajo.
Leia também outro artigo de Felix Peña, publicado essa semana pelo Mercosur ABC, que avalia os resultados da Cúpula de San Juan para as negociações bi-regionais.

Rejeição de paraguaios pode impedir ingresso da Venezuela no Mercosul

Agência Senado - Estimulado por senadores brasileiros durante a última sessão do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, o ingresso definitivo da Venezuela no bloco econômico pode enfrentar agora um novo obstáculo. Foi divulgada na terça-feira (17), em Assunção, uma pesquisa de opinião, feita pela empresa Ati Snead, segundo a qual 47,4% dos paraguaios não querem ver a Venezuela como membro pleno do Mercosul.
De acordo com a pesquisa, apenas 27,7% apoiam a participação dos venezuelanos no bloco, enquanto 24,9% não responderam à pergunta apresentada pela pesquisa. A divulgação do resultado ocorre no momento em que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, avalia o reenvio ao Congresso Nacional de seu país do protocolo de adesão da Venezuela, retirado do Legislativo há um ano por causa do risco de rejeição da proposta pelos parlamentares paraguaios.
- Com a opinião pública contrária, no Paraguai, haverá mais dificuldade no debate sobre a adesão da Venezuela - admitiu o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), ex-presidente do Parlamento do Mercosul e defensor do ingresso do novo sócio.
Para Rosinha, os parlamentares do Paraguai deverão tomar uma "decisão política" importante sobre o tema, mesmo diante da rejeição da adesão da Venezuela por boa parte dos paraguaios. Em sua opinião, o resultado da pesquisa de opinião pode ter sido influenciado pelas críticas feitas ao Mercosul, de forma geral, pela imprensa paraguaia.
Durante a última sessão do Parlasul, no início de agosto, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que acabara de ser eleito presidente do órgão legislativo regional, defendeu o ingresso da Venezuela no bloco. A adesão desse país - e a consequente participação de parlamentares venezuelanos no Parlasul, com direito a voz e a voto - tornaria mais fácil, a seu ver, a adoção do chamado "critério de representação cidadã", que permitirá garantir maior número de vagas no parlamento aos países com maiores populações.
Por isso, durante a última reunião da Mesa Diretora do Parlasul, em Montevidéu, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) fez um apelo ao presidente da representação paraguaia, parlamentar González Núñez, em favor da rápida aprovação do protocolo pelo Congresso do Paraguai.

Amorim indicará prioridades brasileiras ao Parlasul em outubro

Agência Câmara - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deverá comparecer em outubro a uma sessão do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu (Uruguai), para expor as prioridades da presidência brasileira do bloco, que se estende até dezembro. Durante a sessão, prevista para ocorrer duas semanas após o primeiro turno das eleições, um dos principais temas poderá ser a consolidação do órgão legislativo regional.
A realização de eleições diretas para escolha dos representantes, a construção de uma sede própria e a promoção de concurso público para a escolha dos futuros funcionários são considerados passos importantes para dar maior consistência ao parlamento.
Até o momento, o Parlasul é composto por representantes indiretos de três países do bloco - Argentina, Brasil e Uruguai. Apenas o Paraguai já promoveu eleições diretas para a escolha de seus representantes em Montevidéu. A Argentina deverá ter eleições diretas para a escolha de seus parlamentares em 2011. E o Brasil poderá escolher os seus representantes juntamente com as eleições municipais de 2012 ou com o pleito nacional de 2014.
Para que as eleições ocorram, porém, terá de ser encontrada uma solução para a mais longa pendência política do Parlasul: a determinação do número de vagas a que cada país terá direito, de acordo com o tamanho de sua população.
Essa negociação, que já dura quase dois anos, deverá ser uma das prioridades do governo brasileiro durante a presidência do bloco, como observaram os integrantes da Representação Brasileira durante a última sessão do parlamento, em agosto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Iº Congreso Internacional de Derecho aduanero del MERCOSUR

A Universidade Austral e o Instituto Argentino de Direito Aduaneiro promovem nos dias 26 e 27 de agosto, em Buenos Aires, um congresso sobre o novo Código Aduaneiro do Mercosul, com a participação de especialistas latino-americanos e europeus.

Cursos CEFIR sobre integração regional

O CEFIR promover mais dois cursos à distância sobre integração regional. O curso Capacitação em Integração Regional/Mercosul terá início dia 4 de outubro, e o curso Formação de Formadores para a Integração Regional começará no dia 13 de setembro. Mais informações no portal de Formação CEFIR.

domingo, 15 de agosto de 2010

Boletim Informativo da Representação Argentina

Já está disponível a edição 18 do Boletim Informativo da Unidade de Enlace da Câmara dos Deputados da Argentina com o Parlamento do Mercosul, referente às atividades de agosto/2010. O Boletim traz informações sobre os projetos de lei relacionados às eleições diretas para o Parlasul na Argentina.

Sessão Plenária do Parlasul

Foi realizada essa semana em Montevidéu mais uma reunião plenária do Parlamento do Mercosul. O senador brasileiro Aloizio Mercadante, candidato ao governo de São Paulo nas próximas eleições, assumiu a presidência pro-tempore do Parlasul com duras críticas aos mercocéticos (leia aqui a matéria do Somos Mercosur). A falta de aprovação da proporcionalidade e a consequente indefinição quanto às eleições diretas para o Parlamento foram tema de debates e conversas informais. Segundo a Agência Senado, a Argentina condicionou a aprovação da proporcionalidade a uma mudança no sistema de maiorias previsto no Regimento Interno do Parlamento. A bancada argentina, temendo um enfraquecimento frente ao Brasil, propõe que as decisões no Parlamento só possam ser tomadas se contarem com maioria em cada delegação nacional. Atualmente, a maioria necessária é geral e não por delegação. Um sistema de maiorias por delegações nacionais vem de encontro ao caráter regional buscado pelo Parlamento, reforçando nacionalismos e impedindo o desenvolvimento de uma verdadeira assembléia representativa.
A sessão foi marcada também pelo apoio do Parlamento à reabertura do diálogo entre Colômbia e Venezuela, pela condenação da sentença de morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Ashianti e pela proposta de realização de concurso público para contratação de funcionários pelo Parlamento, apresentada pelo deputado brasileiro Dr. Rosinha. O concurso público é uma determinação dos documentos fundacionais do Parlamento que não foi cumprida até o momento: todos os funcionários que trabalham no Parlasul são indicados pelos partidos políticos.

Cúpula do Mercosul não discute a proporcionalidade no Parlamento

A reunião de cúpula do Mercosul acabou dia 3 de agosto, na cidade argentina de San Juan, sem uma definição quanto à regra da representação cidadã no Parlasul. Esse fato foi criticado pelo pelo presidente da Reprentação Brasileira na Agência Câmara de Notícias. Por outro lado, a Cúpula avançou na eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum, um antigo pedido da União Européia para a conclusão do acordo de associação. A reunião também foi marcada pelo conflito entre Colômbia e Venezuela, pela reiteração da solicitação paraguaia com relação à renegociação do Tratado de Itaipu, pela pressão dos presidentes ao congresso paraguaio para que aprove a adesão da Venezuela ao bloco e pelo início da presidência pro-tempore brasileira. Veja mais detalhes sobre as negociações nas reportagens do Mercosur ABC: La aprobación del Código Aduanero e La Cumbre de San Juan consolidó aspectos políticos y normativos del Mercosur. Veja aqui os documentos aprovados na Cúpula.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

VI Seminário de Ciência Política e Relações Internacionais da UFPE

O Seminário de Ciência Política e Relações Internacionais tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento e integração dos profissionais, estudantes e pesquisadores da área de Ciência Política e Relações Internacionais, provenientes dos diversos estados da federação brasileira, notadamente da Região Nordeste, incentivando, promovendo e divulgando o debate científico de qualidade.
O evento contará com grupos de trabalho, mesas-redondas e conferências. Em sua 6˚ edição, o evento dará enfoque especial ao debate metodológico na Ciência Política e nas Relações Internacionais, que será tema das duas conferências e também de debate nos grupos de trabalho específicos.
Realização: 17 a 19 de novembro de 2010, Recife
Chamada de Trabalhos: 03/08/2010 – 31/08/2010
http://seminariovicpri.wordpress.com/