Nesta quarta-feira (17) o grupo parlamentar presidido pelo Deputado José Paulo Tóffano (PV-SP) se reuniu na Câmara dos Deputados para tentar chegar a um acordo sobre o Projeto de Lei que definirá as eleições para os parlamentares do MERCOSUL em 2010. Atualmente existem duas minutas para o Projeto relativo às eleições, uma do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e outra do Deputado Dr. Rosinha (PT-PR). Um primeiro consenso na reunião é que as eleições deveriam ser realizadas por listas partidárias nacionais. O Deputado Dr. Rosinha acredita que a eleição por lista aberta é quase impraticável. “A eleição por lista partidária será uma grande experiência para, quem sabe, ser usada no futuro em eleições de outros cargos”, defendeu o parlamentar. Outra posição apresentada seria que cada partido definiria seus candidatos para representar o Brasil no parlamento do bloco, e decidiria se colocaria pelo menos um representante por estado do país. “Qualquer cidadão brasileiro está representando esse país. Acho um grande complicador estabelecer a proporcionalidade por estado. Temos que ter parlamentares com crença, vivência e aptidão na integração”, defendeu o Deputado Cláudio Diaz (PSDB-RS). “Se caminhamos nessa discussão vamos abrir um problema interno que nós conseguimos resolver externamente”, explicou o Deputado Celso Russomano (PP-SP), referindo-se às negociações para definir o número de parlamentares por país e apoiando Diaz. O presidente da Representação Brasileira, Deputado Tóffano, lembrou que os parlamentares que pretendem eleger em 2010 não serão para representar apenas o Brasil. “Nós vamos estar lá como cidadãos ‘mercosurinos’ e não apenas como brasileiros. Temos que avançar nisso também”, defendeu. O Deputado Germano Bonow (DEM-RS), que também possui a dupla função de deputado federal e parlamentar regional, concordou com o companheiro e disse que a experiência de ser parlamentar do bloco o fez perceber a necessidade de pensar pela integração. “Quando estamos reunidos no Parlamento do MERCOSUL somos parlamentares do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai ao mesmo tempo”, declarou.
Fonte: Agência Câmara
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